Tenistas brasileiros para ficar de olho em 2022

|dezembro 17th, 2021|Tenistas|

Tenistas brasileiros para ficar de olho em 2022

É sempre uma expectativa pensar em um novo ano, não é? Falta pouco tempo para 2022 começar e já estamos pensando quais tenistas irão se destacar. Afinal, tênis é o assunto favorito da INNI. Por isso, resolvemos perguntar aos nossos #INNIgrammers, ex-jogadores profissionais e atuais tennis coaches, quais atletas eles acham que devemos acompanhar de perto.

Continue lendo este texto se você quiser saber quem são os jogadores e porque, na opinião de Júlio Silva, Ricardo Hocevar e Tiago Lopes, eles poderão chamar a atenção.

 

O avanço de Bia Haddad 

Começamos as indicações dos instrutores de tênis pela tenista brasileira que em 2021 foi a que mais obteve vitórias entre as Top 100 da WTA (Associação de Tênis Feminino). Da 359ª posição no início de 2021, Bia Haddad finalizou a temporada em 82° no ranking mundial. 

Hocevar admira o trabalho Bia. Em sua opinião ela já está num nível muito alto de tênis e pode avançar ainda mais. O Tennis Coach, que ao longo de sua carreira conquistou 20 títulos no circuito profissional e hoje tem um centro de treinamento em São José dos Campos, a Hocevar Tennis Team, acredita que se Bia Haddad cuidar bem de sua parte física e se mantiver bem no calendário, ela irá progredir no ranking na temporada de 2022. “Eu confio bastante! A Bia é muito dedicada e tem uma personalidade incrível. Acho que ela vai longe no próximo ano.”

O atual coach internacional de nível 2 da ITF, Tiago Lopes, responsável por dois centros de treinamentos de tênis para formação de crianças, concorda com Hocevar: “A Bia, na minha opinião, é uma excelente jogadora! Merece estar entre as 50 do mundo. Tem muito tênis para isso. Se ela estiver fisicamente redondinha, acho que vale a pena acompanhar os passos dela, pois ela pode trazer muita alegria pra gente. Ela tem muito potencial!”

Em razão do excelente desempenho de Bia Haddad no ano de 2021, a presença da tenista está garantida no Australian Open em janeiro de 2022. 

 

A transição de Ana Candiotto

A jovem tenista de 17 anos, Ana Candiotto, foi escolhida por aquele que já foi n° 3 do Brasil e hoje transmite seus conhecimentos e experiências de Grand Slams a novos atletas, Júlio Silva. 

No mês de outubro, Candiotto, que também é da cidade de Jundiaí, assim como Julinho, conquistou a sua primeira vitória no profissional disputando um torneio internacional no interior de São Paulo. Em 2020, ela competiu na categoria juvenil de Roland Garros. Júlio Silva comenta que: “Ela está de transição. Vale a pena acompanhar. A Aninha é uma das promessas para o futuro próximo do Brasil. Merece investimento para jogar no profissional.”.

 

Gustavo Heide, um qualifier

O paulista de Ribeirão Preto, Gustavo Heide, 19 anos, também garantiu em setembro de 2021 o primeiro título como profissional da ITF (Federação Internacional do Tênis). Diferente de Candiotto, a realização do tenista aconteceu em um torneio disputado na Colômbia, em Ibagué. O segundo título ocorreu logo em seguida, no ITF M15 de Recife. 

Para Júlio Silva, até o segundo semestre de 2022, Heide poderá entrar nas disputas de qualifying de Grand Slams. “É um tenista legal pra ficar de olho! Biotipo bom, forte, ele bate bem na bola, tem boas variações de jogo.”

 

O voo de Gabriel Decamps

De São Paulo para o mundo, o tenista brasileiro Gabriel Decamps passou três anos no tênis universitário dos Estados Unidos e agora está de volta ao circuito profissional. Em outubro deste ano, o jovem de 22 anos que foi Top 20 no juvenil, levantou o primeiro troféu de sua carreira profissional no torneio de simples do ITF de Sharm El Sheikh, Egito. 

Devido a ascensão no ranking mundial em 2021, Hocevar acredita que ele ainda vai subir bastante. “Ele sempre trabalhou muito duro! Está nos Estados Unidos agora, saiu da faculdade lá e começou a jogar diversos torneios. É válido dar uma olhada nesse garoto que tem um potencial enorme e eu acho que vai longe.”. 

Realmente, nesta última quinta-feira, Gabriel chegou às quartas de final do Challenger que acontece no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Isso o posiciona entre os 600 melhores do mundo. Há dois meses ele estava em 917° na ATP. 

As disputas da competição vão até 19 de dezembro.

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