Qual o limite para Djoko?

|dezembro 10th, 2021|Grand Slam|

Você pode até não gostar de algumas atitudes dele, mas após o encerramento desta temporada do tênis uma coisa ficou clara: o céu é o limite para Novak Djokovic. Parafraseando Galvão Bueno, que ano para o sérvio, meus amigos! 

É verdade, talvez a maior frustração em 2021 para um tenista de alta performance como ele tenha sido a não conquista do tão sonhado Golden Slam. Contudo, o incansável jogador que venceu o Australia Open, Roland Garros e Wimbledon, quebrou recordes atrás de recordes, ainda que tenha fracassado nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e diante do russo Medvedev na decisão do US Open

No mês de fevereiro, quando as competições mal tinham começado, Djokovic já era o tenista a ocupar por mais tempo o 1° lugar do ranking da ATP. Mas você se engana se pensa que ele perdeu o trono ao longo do ano. Nesta última segunda-feira, Nole celebrou 350 semanas no posto. O que o diferencia dos demais membros do Big 3, pois Roger Federer está em 2º lugar com 40 semanas a menos e Rafael Nadal está em 9º, com 209 semanas.

Pete Sampras tem razão quando recentemente disse que é impressionante o que Djokovic vem fazendo nos últimos 10 anos, o jogador se mostra muito completo e tem uma mentalidade incrível nas quadras. Aperfeiçoamento que o sérvio atribui às lições que tirou das inúmeras disputas contra seus maiores rivais do Big 3. Tanto que em 2021 ele alcançou o 20º título de Grand Slam, empatando com o mesmo número de conquistas de Nadal e Federer.

E por falar em Sampras, Djokovic ultrapassou o norte-americano na marca de liderança do ranking mundial do tênis no final de temporadas. Pela 7ª vez é o melhor tenista do mundo. 

No quesito premiação, Novak encerrou a temporada com o bolso bem gordinho, até setembro de 2021 ele já havia faturado mais de 153 milhões de dólares em premiações. Merecido! Afinal, é também o tenista com mais títulos do Australia Open, 9 troféus, e 37 de Masters 1000. 

Parece que depois de jogar tênis, o maior esporte de Djokovic é superar seus próprios limites. E ele quer mais, viu?

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