Consciência Negra no tênis

Poderia ser este mais um texto de uma marca falando sobre racismo apenas porque o Dia da Consciência Negra se aproxima, mas, no caso, a INNI não quer só falar, quer refletir sobre o assunto para que se melhorando, possa contribuir com soluções que ajudem o Brasil a se transformar.

Talvez você esteja se perguntando o que uma empresa que oferta bolinhas de tênis ao mercado nacional tem a ver com o tema. Te respondemos: tudo! Fica com a gente que a INNI te explica o motivo.

Como sabemos, o Brasil é um país cuja maior parte da população se considera negra. Mas, infelizmente, não vemos essas pessoas ocupando lugares importantes nos mais variados segmentos da sociedade, inclusive no esporte. 

O tênis brasileiro, por exemplo, tem pouquíssimos atletas negros em relação a quantidade de tenistas profissionais brancos. Júlio Silva, ex tenista profissional e atual treinador que faz parceria com a INNI, comenta: “é só pegar a média dos Top 100 ou a média dos Top 30 do Brasil, no masculino, principalmente, se tiver dois atletas negros é muito.”. 

A boa notícia é que, ainda que a passos lentos, a presença de pessoas negras vem aumentando no tênis nos últimos anos. Muito mais no exterior que no Brasil, é verdade, mas estamos caminhando. Os projetos sociais vêm cumprindo importante papel nesse sentido.

Independente de nacionalidade, para jovens tenistas representatividade é algo muito significativo, pois invalida a ideia de que o esporte não é para todo mundo. Quando uma atleta como Serena Williams ganha um Grand Slam atrás do outro ela abre espaço para que outras meninas reivindiquem espaços e estruturas para conquistar o mesmo, buscando assim quebrar movimentos de discriminação e exclusão.

O mesmo podemos dizer de Júlio Silva. Ele começou como rebatedor e em cada oportunidade via a chance de crescer no esporte. Cresceu tanto que passou por Roland Garros, US Open, Copa Davis e chegou a ser 3º do Brasil. Para ele o Dia da Consciência Negra é muito especial porque além de ser uma data de valorização do negro, é um momento de reflexão.

Como uma marca feita por brasileiros para brasileiros, que tem como objetivo a universalização do tênis, entendemos que o racismo não é um problema apenas de um grupo da sociedade, mas algo que cada um de nós deve buscar estudar e se esforçar para combater. O desenvolvimento de talentos no país depende disso.

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